terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Juntos, somos mais fortes! Juntos de verdade...

A lusofonia vive um momento bastante sensível, e isso não é novidade alguma, mesmo para as almas mais alienadas deste hobbie. Contudo apesar da dificuldade que passa o micronacionalismo já há alguns anos, algumas Nações tradicionais, como Itália, Alemanha, Pathros, Reunião e Portugal ainda resistem e mostram disposição em seguir, assim como alguns novos talentos despontam, tal qual Escorvânia e Brigância, as quais tem conseguido congregar um bom conjunto de jovens micronacionalistas, uma tão urgente renovação.

Ainda existem, contudo, espaços marcados por profundo egocentrismo, contudo a história micronacional é pródiga em exemplos semelhantes no que se refere a sua completa insustentabilidade, logo, algumas lições podem ser aqui colocadas.

Veja, caro leitor, é inegável que existe sim uma competição entre as micronações - todas sonham ser potência - porém essa competição, quando estabelece como objetivo a excelência, não é prejudicial, em absoluto. É esta sadia competição que mantém viva a chama desta prática fantástica que para tantos, como este que escreve, é um espaço de lazer, verdadeiro e inteligente entretenimento.

Contudo é preciso, nesse momento em particular, que saibamos separar o joio do trigo. Enfim, não é mais viável, aliás, não é mais saudável transformar a competição em predação, os grandes líderes micronacionais devem, hoje, unir esforços, mais do que apenas por suas nações, por toda a lusofonia. Velhos líderes e novos talentos precisam urgentemente somar esforços na direção de construir projetos que estimulem novas inteligências - cada vez mais raras, num mundo macro aparentemente regido pela "idiocracia" - a que se incluam ao micronacionalismo.

Tenho fé nessa possibilidade, há quase 14 longos e bem vividos anos neste espetacular hobbie conheci grandes líderes como Guilherme da Alemanha, Carmelo de Pathros ou Claudio de Reunião, dos quais tenho o prazer da amizade, assim como vi novos e grandes talentos surgirem. Da mesma forma, contudo, vi daqueles seres pretensamente inteligentes, mas de fato ineptos, cujo objetivo único é a autopromoção e o ultraje de todos a que considerem "inimigos", seja lá o que isso for em um hobbie - talvez precisem de auxílio médico, quem sabe...

Inimigos em um hobbie? Pensem...isso é patológico...

Porém, nesse tempo, me parece inconteste que ações pró-Lusofonia, a favor do micronacionalismo, que acolham os jovens e não os afugentem, é o caminho mais acertado a seguir. Se realmente, todos nós, temos como objetivo a manutenção deste hobbie, precisamos unir esforços em promovê-lo, em todos os níveis...precisamos de ações que congreguem, não que excluam. Não há que se temer a verdadeira inteligência, mas antes a mediocridade e o ódio.

Podemos reverter o quadro, mas é preciso que os grandes talentos, tradicionais e jovens, unam esforços. Juntos, somos mais fortes. Separados, somos o fim. A escolha me parece simples.

Labrus Peregrinus
Patriarca da Casa Peregrina